CELULAR ECO
Publicação da Revista Época diz:
O aparelho eletrônico mais presente em nossas vidas pode ter um impacto menor nos recursos naturais. Para provar isso, a Samsung acaba de apresentar na China um novo aparelho celular feito com matéria-prima renovável. A estrutura do modelo Samsung E200 Eco (foto ao lado) foi desenvolvido com bioplástico feito a partir de plantas, entre elas, o milho. Isso permite reduzir as emissões de carbono e o consumo de combustível durante o processo de fabricação. Uma tonelada de bioplástico é capaz de reduzir em até 2,16 toneladas o uso de CO2, em comparação com o uso do policarbonato (plástico comum), produzido a partir do petróleo. O aparelho também vem embalado em uma caixa de papel reciclado.
“Estamos comprometidos a ser uma empresa responsável ambiental e socialmente, uma empresa cidadã”, afirma Geesung Choi, Presidente de Telecomunicações da Samsung. “Nós nos esforçamos para produzir tantos produtos verdes quanto for possível e para expandir de maneira efetiva um sistema de reciclagem de aparelhos”.
A Samsung não é a única a caminhar na direção ambiental. A SonyEricsson foi eleita pelo Greenpeace como a empresa mais verde do setor em uma pesquisa feita este ano. Segundo o Greenpeace, a SonyEricsson mostrou liderança porque baniu algumas substâncias químicas, como antimônio, PVC e berílio, de todos os modelos. Pelo estudo, o celular mais ecológico foi o T650i (foto abaixo) da SonyEricsson, com nota 5,3 pontos, de 10 possíveis.
No entanto, apesar das iniciativas, a indústria eletrônica ainda está bem atrasada nos esforços para reduzir o lixo tóxico. Mesmo a SonyEricsson, que está mais avançada na trilha verde, consegue coletar e reciclar apenas 1% a 3% dos aparelhos que vende. O resto da indústria faz ainda menos.
MULTIRÃO: A FORÇA DA POPULAÇÃO.
Publicação da Folha Online
O governo estadual de São Paulo realiza no próximo dia 30 um mutirão para coletar pilhas, baterias e outros lixos eletrônicos que não devem ser destinados a aterros sanitários comuns. Segundo a Secretaria Estadual do Meio Ambiente, que organiza a ação, a destinação inadequada do lixo eletrônico pode causar a contaminação de rios, reservatórios e do solo.
De acordo com o governo, prefeituras de todo o Estado receberão urnas para a coleta dos materiais. Além disso, o mutirão conta com a parceria com empresas de diversos segmentos que também coletarão o material.
Reciclagem
O mutirão abordará também a questão da reciclagem, já que muitas substâncias contidas em equipamentos eletrônicos podem vir a ser reutilizadas, ao invés de descartadas.
Segundo a secretaria, de um quilo de celular, por exemplo, podem ser reaproveitados de 100 mg a 150 mg de ouro, 400 mg a 600 mg de prata, 20 mg a 30 mg de paládio, 100 g a 130 g de cobre e 200 g de plástico.
Levantamento feito pelo governo mostra que no lixo eletrônico é possível encontrar substâncias tóxicas, como chumbo, cádmio, arsênio e mercúrio, sendo que são gerados, atualmente, 50 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos no planeta. Além disso, a secretaria informa também que 40% das pilhas comuns vendidas no Brasil são falsificadas.