O Lixo Eletronico No Brasil

Brasil: O Lixo Eletônico Já Cregou Aqui.

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O Brasil é um dos países que mais poluem o ambiente com o lixo eletrônico, são produzidos no País cerca de quatro mil toneladas de lixo eletrônico por hora, isso mesmo QUATRO MIL TONELADAS.

No Brasil não há legislação relacionadas com o lixo eletrônico, há apenas uma que diz ser dever do usuário após de descarregadas pilhas e bateris de celulares elas serem devolvidas a seus fabricantes.
Um dos fatores que contribui para a poluição são as pilhas pirata utilizadas em rádios, tocadores der MP3, brinquedos,
lanternas, entre outros equipamentos, o consumo de pilhas e baterias ainda é muito grande no mundo todo. E, no Brasil, há
uma concorrente ainda mais perigosa: a pilha pirata, material que entra ilegalmente no país e é vendido livremente pelas ruas.
Uma solução bem viável é a de doar seus "Desejos Eletrônicos" quando você se cansar deles, ou vender para alguém que recicle-o.

Em São Paulo governo faz campanhas para concientisar a população ao reaproveitamento, empreas como o Itaú ajudam nessa concientização.

Além disso são feito multirões que juntam muito lixo eltrônico.

Os caminhos percorridos pelo lixo eletrônico no Brasil são muito pouco conhecidos. Se de um lado os eletrônicos por aqui têm uma vida mais longa, uma vez que o poder de compra é mais limitado e não é difícil encontrar interessados em receber os equipamentos mais velhos, de outro pouco se sabe sobre o que acontece com um aparelho quando ele realmente não tem mais utilidade.

A exemplo do que ocorre em países desenvolvidos, os ciclos de substituição de produtos estão cada vez mais acelerados. O tempo médio para troca dos celulares - que já são mais de 102 milhões em uso no País - é de menos de dois anos.

É preciso que se aprove uma legislação específica para o processo de tratamento e reciclagem de lixo eletrônico no Brasil, afirmou o engenheiro químico Jochen Schöner. Durante palestra realizada em Curitiba (PR), o consultor alemão disse que a reciclagem de lixo eletrônico, ou e-lixo, só será realizada no País se houver uma lei para regulamentá-la.

De acordo com Schöner, a conscientização ambiental relacionada ao e-lixo nos países latino-americanos, africanos e asiáticos é pequena em comparação com a Europa e os Estados Unidos. Para ele, nesses países não há números macros, apenas parciais sobre sucata eletrônica. Na China, Índia e América Latina é desconhecida a quantidade de lixo eletrônico existente.

O engenheiro disse que, por enquanto, a Convenção de Basiléia, de 1989, é a única regulamentação internacional a respeito do lixo eletrônico. Criada por representantes governamentais, ONGs e indústrias de cerca de 120 países, entre eles o Brasil, sua proposta é proibir o movimento de resíduos perigosos entre as fronteiras dos países participantes.

Segundo um estudo da Universidade das Nações Unidas, fornos de microondas, baterias, copiadoras e outros produtos descartados podem liberar substâncias tóxicas caso sejam incinerados. O estudo aponta que os aparelhos mais antigos contêm produtos químicos nocivos como mercúrio e cádmio.

Alguns produtos contêm metais valiosos como ouro, platina e índio, usado em telas de cristal líquido, e o rutênio, usado em resistores. As sucatas elétricas e eletrônicas estão entre os lixos de mais alto crescimento no mundo. Em breve devem chegar a 40 milhões de toneladas anuais, o suficiente para encher uma fileira de caminhões que se estenderia por metade do planeta.

O profissional alemão esteve no Centro Integrado dos Empresários e Trabalhadores das Indústrias do Estado do Paraná (Cietep) em visita que resultou de uma parceria entre o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial do Paraná (SENAI/PR) e o estado alemão de Baden-Württemberg, com o apoio da Universidade da Indústria (Unindus) e Câmara de Comércio Brasil-Alemanha.
Diz Publicação de:htmlstaff

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